Chefe nunca escapa das fofocas fora do trabalho, seja na mesa do bar ou do almoço. É que os chefes bons até existem, mas são raros. E a culpa, claro, é do poder, que traz, além de responsabilidade e dinheiro, uma dose de arrogância e egoísmo. E não sou eu que tô dizendo, é a ciência. Veja só:
SÓ PENSAM EM SIÉ inconsciente, mas acontece. Um pessoal da Universidade Northwestern convidou voluntários para uma pesquisa. Metade deles teria um pouco mais de poder de decisão ao longo das atividades do que os outros. Num certo momento, todos tiveram de escrever a letra E na testa. E os poderosos levaram a pior: a maioria escreveu a letra ao contrário ou ilegível. É que os outros se preocupavam mais em como os outros conseguiriam ler aquela letra – aí paravam, pensavam e tinham resultados melhores.
MENTEM SEM CULPAEles não se sentem mal em mentir. Não mesmo. Pesquisadores da Columbia Business School designou a alguns voluntários os papeis de líderes ou subordinados. Os poderosos tinham salas grandes e luxuosas, já a sala dos outros “funcionários” não tinha nem janela. Aí todos foram induzidos a mentir (encontraram uma nota de 100 dólares, mas só ficariam com ela se mentissem para os pesquisadores). Em seguida, todos passaram por exames para medir o nível de estresse. Os voluntários “empregados” ficavam mais estressados após as mentiras. Já os “líderes” não se abalavam, ou seja, mentiam sem sentir a menor culpa.
SÃO HIPÓCRITAS
Um pesquisador holandês fez testes semelhantes para testar a influência do poder nas pessoas. Seus voluntários participaram de uma brincadeira: uma parte teria de atuar e tomar decisões como se fosse um membro do alto escalão do governo, enquanto a outra turma seria só um cidadão comum, como eu e você. Depois tiveram de responder a algumas perguntas, do tipo “você acha justo exceder o limite de velocidade se estiver atrasado?”. E os que haviam atuado como governantes tendiam a concordar mais com a afirmação. Mas quando eram questionados se os outros deveriam fazer o mesmo, aí eles mudavam de opinião…
Um pesquisador holandês fez testes semelhantes para testar a influência do poder nas pessoas. Seus voluntários participaram de uma brincadeira: uma parte teria de atuar e tomar decisões como se fosse um membro do alto escalão do governo, enquanto a outra turma seria só um cidadão comum, como eu e você. Depois tiveram de responder a algumas perguntas, do tipo “você acha justo exceder o limite de velocidade se estiver atrasado?”. E os que haviam atuado como governantes tendiam a concordar mais com a afirmação. Mas quando eram questionados se os outros deveriam fazer o mesmo, aí eles mudavam de opinião…
SE SENTEM SUPER TALENTOSOS (EM TUDO)
Até onde não existe talento – tipo, em jogar dados (já conheceu alguém bom em jogar dados?). Pois bem, numa pesquisa da Universidade Stanford, um grupo de voluntários foi convidado a escrever sobre uma situação em que eles agiram com poder, como se fossem chefes. Outra turma não escreveu sobre nada, só esperou. Em seguida, os pesquisadores fizeram uma proposta: se acertassem qual seria o número sorteado nos dados, ganhariam dinheiro. Eles poderiam jogar os dados ou passar a tarefa para outra pessoa. 40% do pessoal que ficou sem fazer nada preferiu não jogar os dados. Adivinha se algum daqueles que haviam se lembrado do momento de poder quis fazer o mesmo? De jeito nenhum, todos eles se sentiram suficientemente bons para tomar os dados e jogá-los na mesa.
Até onde não existe talento – tipo, em jogar dados (já conheceu alguém bom em jogar dados?). Pois bem, numa pesquisa da Universidade Stanford, um grupo de voluntários foi convidado a escrever sobre uma situação em que eles agiram com poder, como se fossem chefes. Outra turma não escreveu sobre nada, só esperou. Em seguida, os pesquisadores fizeram uma proposta: se acertassem qual seria o número sorteado nos dados, ganhariam dinheiro. Eles poderiam jogar os dados ou passar a tarefa para outra pessoa. 40% do pessoal que ficou sem fazer nada preferiu não jogar os dados. Adivinha se algum daqueles que haviam se lembrado do momento de poder quis fazer o mesmo? De jeito nenhum, todos eles se sentiram suficientemente bons para tomar os dados e jogá-los na mesa.
NÃO SENTEM COMPAIXÃODessa vez, a pesquisa não simulou situações de poder. Foi em busca dos poderosos de verdade. Para isso, entrevistou algumas pessoas para descobrir quão poderosos elas se sentiam. Foram, então, separados em dois grupos: os poderosos e os reles mortais. Em seguida, tiveram de escutar alguém contar uma história triste, enquanto tinham o cérebro escaneado. E aí que os poderosos, claro, não se comoveram com as histórias.
(Via Cracked)
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